quarta-feira, 16 de dezembro de 2020

A DOENÇA DE PARKINSON e o ACESSO À ATIVIDADE FÍSICA DURANTE A PANDEMIA




PROTEGER O PORTADOR DA DOENÇA DE PARKINSON INCLUI, NECESSARIAMENTE, GARANTIR-LHE ACESSO À REALIZAÇÃO DE ATIVIDADE FÍSICA / FISIOTERAPIA.

-- Durante toda a pandemia, corretamente, os formuladores de protocolos de biossegurança têm cercado os idosos / grupos de risco de recomendações e zelosos cuidados.
-- No entanto, somente propor ou recomendar o isolamento social, em nosso caso como portadores da DP, é insuficiente.
-- Ao gestor público da saúde tem escapado a importância crucial que representa o movimento, a prática de atividade física regular ao parkinsoniano.
Ao parkinsoniano é fundamental permanecer se exercitando. Cada doença crônica tem a sua dinâmica própria, seu processo gradual de expansão. No nosso caso de Parkinson a medicação é apenas uma parte do tratamento que exige a movimentação, a prática permanente de atividade física.
Cabe às autoridades fazerem a análise de risco e encontrar os meios adequados à manutenção da qualidade de vida dos portadores da DP.
O parkinsoniano ainda é um ilustre desconhecido das autoridades e da maioria das instituições. Somos desconhecidos até da imprensa, cuja pauta é voltada para os fatos de grande impacto social e, durante a pandemia, lógico, todo foco se concentra no coronavírus e suas brutais consequências.
Aproveito este momento para conclamar a Defensoria Pública e ao Ministério Público para que, em procedimentos próprios, façam chegar ao Poder Executivo -- em seus três níveis -- Federal, Estadual e Municipal, a imprescindibilidade de direcionarem esforços que garantam aos parkinsonianos as condições para que continuem se exercitando.
Precisamos encontrar uma solução consensual.
Só para exemplificar: o Tribunal Superior Eleitoral priorizou uma faixa de horário preferencial para os idosos.
Por que não estabelecer algo semelhante nas academias e estúdios de fisioterapia?
-- Volto a destacar que nós, portadores da DP, ainda somos "invisíveis" aos governantes. Proteger os parkinsonianos é garantir o exercício físico/movimento diário. Sou pela obediência aos protocolos de biossegurança, porém, assegurando-se ao parkinsoniano -- em domicílio ou fora dele -- a prática diária de exercício físico, fator essencial à sua qualidade de vida.
Um abraço a todos, cuidadores, familiares e todos os profissionais e especialistas que nos abençoam com seus cuidados e serviços.

sábado, 22 de agosto de 2020

SALMO 80: CLAMANDO POR RESTAURAÇÃO

 SALMO 80: CLAMANDO POR RESTAURAÇÃO

 – Pr Elias Vieira -- 

Hoje, minha reflexão é sobre o Salmo 80 que começa invocando o “Pastor de Israel”. Na condição de ovelhas dispersas, incapazes de encontrar o caminho de volta pra casa, o orante clama: “Restaura-nos, ó Deus” (vv. 3, 7, 19). Vejo aqui o delicado ministério do glorioso Espírito Santo, dia e noite atuando para nos convencer do pecado, da justiça e do juízo.

Cada vez que peco, desvio. E a cada desvio, uma obra de restauração é acionada como parte do cuidado amoroso de nosso Bom Pastor (Salmo 23:3).

1-3 Escuta-nos, Pastor de Israel, tu, que conduzes a José como a um rebanho; tu, que tens o teu trono sobre os querubins, manifesta o teu esplendor diante de Efraim, Benjamim e Manassés. Desperta o teu poder, e vem salvar-nos!

Descreve uma crise muito grave, e, ao mesmo tempo relembra a felicidade no passado.

“Mostra o teu esplendor”. Ficar sem o “resplendor divino” é perder totalmente a referência da presença de Deus que nos direciona e ilumina o caminho. Isso explica o tom exasperado do clamor.

Parei para imaginar este quadro e vi como é terrível a sensação quando a consciência desperta para as dimensões da perda de uma posição privilegiada. Quando a fatura do pecado chegou o autor deste salmo fez uma comparação: Efraim, Benjamim, e Manassés foram as tribos cujas bandeiras/batalhões seguiam imediatamente atrás da Arca que era uma figura de Cristo (Números 10:22-24). Que honra! Que privilégio!

Quando nos distanciamos de Deus seguindo nossas próprias escolhas, perdemos a nossa posição estratégica e privilegiada (Efésios 1:18 a 21). E, quando nos damos conta dessa perda a dor que sentimos é proporcional ao prejuízo espiritual, ministerial, emocional e psicológico. É algo tão chocante que jamais deveríamos permitir que acontecesse. (Lamentações 5.1)

Implorando por uma nova chance. Nem tudo está perdido.

4- Restaura-nos, ó Deus! Faze resplandecer sobre nós o teu rosto, para que sejamos salvos.

A partir do verso 12 em diante, os fiéis ficam abismados: por que Deus entregou à pilhagem e ao fogo a vinha, ou seja, Israel, que Ele trouxe do Egito e plantou com tanto carinho?

O Senhor responde a essa pergunta, em Isaías 5:4, com outra pergunta: “Que mais se podia fazer ainda à minha vinha, que eu lhe não tenha feito? E como, esperando eu que desse uvas boas veio a produzir uvas bravas?”.

Ainda bem que, ao contrário da videira infrutífera em que Israel se tornou, o bom Agricultor nos transformou em ramos da Videira verdadeira, plantados pelo Senhor para Sua glória (Salmo 92:13; Isaías 60:21).


16 - Toma conta desta videira, da raiz que a tua mão direita plantou, do filho que para ti fizeste crescer!

17 - Tua videira foi derrubada; como lixo, foi consumida pelo fogo. Pela tua repreensão perece o teu povo!

Que fique bem claro: Deus não tem compromisso com o erro.

18 - Repouse a tua mão sobre aquele que puseste à tua mão direita, o filho do homem que para ti fizeste crescer.
19 - Então não nos desviaremos de ti; vivifica-nos, e invocaremos o teu nome.

Ao invés de cânticos de louvor pela vitória alcançada, prometem fidelidade e perseverança.

20 - Restaura-nos, ó Senhor, Deus dos Exércitos; faze resplandecer sobre nós o teu rosto, para que sejamos salvos.

Assim como os utensílios de prata exigem cuidado permanente para que estejam brilhando ao serem usados, também a vida do cristão exige um constante e obsessivo polimento para que a glória do Senhor não seja ofuscada.

Com que intensidade temos buscado refletir o resplendor da glória do Eterno em nossa vida? 

quarta-feira, 5 de novembro de 2014

SALMO DO DIA

O Salmo do Dia hoje é o 58.
Pr. Elias

"Falais verdadeiramente justiça, ó juízes? Julgais com retidão os filhos dos homens?
Longe disso; antes, no íntimo engendrais iniqüidades e distribuís na terra a violência de vossas mãos.
Desviam-se os ímpios desde a sua concepção; nascem e já se desencaminham, proferindo mentiras".

Este Salmo mostra-nos a figura de um perverso típico.
O poderoso que usa toda sua capacidade e recursos para fazer com que os outros circulem à sua volta e façam apenas aquilo que ele decide que é bom para ele ou para seus interesses.

O Brasil acaba de sair de um processo eleitoral baseado na mentira e na descontrução da reputação alheia. Mas, é bem possível que eu e você estejamos vivenciando essa dura realidade dentro da nossa casa ou no âmbito da nossa família.

O salmista é enfático ao declarar que o ímpio, aquele que não se importa em ter integridade no seu caráter, já traz de berço esta péssima qualidade. Já nasce mentindo. Existem pessoas assim. Mergulhadas na mentira, na hipocrisia. Especialistas em fabricar armadilhas para ver a queda dos seus adversários.

Esse tipo de gente sem qualidade está em todos os lugares, em todas as profissões, nos poderes constituidos e até dentro das igrejas.

Mas, se esta conjuntura nos desanima, por outro lado Jesus Cristo nos traz uma palavra alentadora. Ele declara solenemente: "Conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará". João 8.32


terça-feira, 19 de novembro de 2013

A desgraça do marketing religioso

A desgraça do marketing religioso

   Quem sai ganhando são eles -- os que fazem propaganda de seus nomes e de suas igrejas. 

Quem sai perdendo é Jesus Cristo e o evangelho.

Poucos não cometem essa barbaridade. 
Um deles foi João Batista, aquele que, de todos os homens que já nasceram, é o maior, segundo Jesus (Mateus 11.11). 

Ele disse: “Eu sou o amigo do noivo , e estou cheio de alegria com o sucesso dele. Ele deve tornar-se cada vez maior, e eu devo diminuir cada vez mais” (João 3.29-30).

Outro exemplo notável é o de Joabe, comandante em chefe das tropas de Davi. 

Ele cercou uma cidade inimiga e faltava apenas tomar posse dela. 

Porém, ele mandou chamar o rei e disse-lhe: 
“Reúna agora o resto dos seus soldados e o senhor ataque a cidade e tome-a. [...]

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Billy Graham alerta contra uma epidemia de “crendismo fácil”

Billy Graham alerta contra uma epidemia de “crendismo fácil”

O evangelista fala sobre obediência, céu e inferno e sobre sua campanha My Hope (Minha Esperança).

07 Nov 2013 Escrito por  Christianity Today
No ápice de seu ministério de cruzadas, Billy Graham viajava pelo mundo todo pregando para grandes multidões. Agora, apesar de confinado em sua casa nas montanhas do oeste da Carolina do Norte, o evangelista ainda é capaz, através da tecnologia moderna, de continuar proclamando o evangelho. Novembro marca o início da campanha “My Hope America with Billy Graham”, um curso de evangelismo em vídeo
projetado para uso individual ou de pequenos grupos. Em conjunto com o lançamento da campanha, Graham lançou o que pode ser o seu último livro, The Reason for My Hope: Salvation. Christianity Today perguntou a ele sua opinião sobre o estado atual da fé cristã e sobre sua confiança, em meio à confusão teológica e cultural, na mensagem essencial do evangelho.
Você se considera, em primeiro lugar, um evangélico ou cristão? Por quê?
O que realmente importa é como Deus me vê. Ele não está preocupado com rótulos; ele está preocupado com o estado da alma humana. A Bíblia diz que sou, antes de tudo, um pecador. “Porque todos pecaram e estão destituídos da glória de Deus”. (Romanos 3:23). Mas devido à graça salvadora que Jesus estendeu a mim, e ao meu arrependimento do pecado, me tornei seu filho – sendo salvo pelo sangue do meu Salvador na cruz. Naquele momento, eu entrei em um relacionamento com ele que transformou a minha vida. Aqueles que lerem The Reason for My Hope verão claramente nas escrituras como ser salvo e viver a vida cristã.
Jesus Cristo é meu Senhor e Mestre. Eu me arrependi de meu pecado, entreguei minha vida a Cristo e procuro diariamente obedecer à sua Santa Palavra. Eu sou seu seguidor. Antes da minha conversão, em 1de novembro de 1934, como conto no livro, eu sempre me considerei cristão. Foi só quando fui confrontado e convencido do meu pecado que percebi que Cristo faz a diferença na vida daqueles que não apenas se dizem cristãos, mas que obedecem à Sua Palavra. Se não houver mudança na vida de uma pessoa, ela deve se perguntar se de fato tem a salvação que o Evangelho proclama. Muitos dos que vão à igreja não experimentaram uma transformação de vida em Cristo. Aqueles que não fazem parte da igreja esperam que os seguidores de Cristo vivam de maneira diferente, no entanto, muitas pessoas que estão na igreja estão indo atrás do mundo – não para ganha-lo para Cristo, mas para serem iguais a ele. Isso é muito perigoso e a Bíblia fala sobre o resultado trágico que tal atitude traz.
Eu tento usar meus dias para encorajar outros a servirem a Jesus Cristo de todo coração, orando por aqueles que trabalham em seu nome e pedindo que muitos mais respondam ao chamado de Deus para pregar a verdade do evangelho, declarando o que a Bíblia diz. É a verdade. Sua Palavra é vida.
Este livro foi escrito para soar como um aviso – um aviso amoroso do Céu – de que o Céu foi criado para aqueles que se humilham diante de Deus, e o inferno, criado para Satanás e para aqueles que o servem. Cristo veio para livrar a humanidade das amarras que Satanás coloca em suas vidas. Jesus Cristo é a resposta para o mundo – ele é a âncora da alma – ele é o Deus da esperança, que veio em forma humana para nos resgatar das garras de Satanás. Certa vez, um professor de um seminário fez uma declaração profunda para seus alunos: “Nunca pregue sobre o inferno sem ter lágrimas nos olhos”. A minha mensagem é proclamar que somos todos pecadores com necessidade de um Salvador e perguntar a cada um esta pergunta: Você já foi salvo?
Eu conheci muitas pessoas interessantes e escrevo sobre algumas delas no livro, como o herói de guerra americano Louis Zamperini, que foi resgatado do Oceano Pacífico apenas para ser capturado pelo inimigo durante a Segunda Guerra Mundial. Mas ele descobriu mais tarde que um inimigo ainda maior controlava a sua alma, e ele não estava disposto a ser liberto do alcoolismo até encarar o inimigo e ser resgatado pelo amor salvador de Deus.
Assim que comecei a trabalhar no livro, o Costa Concordia afundou na costa da Itália. Um terror como esse, que atinge os corações humanos, é indescritível. De repente, as pessoas começam a perceber que a “vida boa” não pode salva-las. Elas gritam por socorro, mas aqueles à sua volta estão na mesma situação e não podem ajuda-las. Onde podem conseguir auxílio? Este é o estado do nosso mundo, e o único que pode salvar é aquele que nasceu com esse único propósito, como nos conta a história do Natal. “E dará à luz um filho e chamarás o seu nome JESUS; porque ele salvará o seu povo dos seus pecados”. (Mateus 1:21).
A Bíblia continua sendo o livro mais vendido de todos os tempos, e ainda assim as pessoas se recusam a acreditar. Elas se recusam a aceitar o maior presente que já foi oferecido à humanidade. Por quê? Porque isso exige a confissão do pecado e a entrega total de nossa vida egoísta. Exige o arrependimento do pecado contra Deus. Muitos preferem viver ao máximo durante o curto período aqui na terra, na esperança de que não exista um inferno de sofrimento na vida após a morte. Elas acreditam na mentira do Diabo de que nada acontece depois que morremos. Mas Jesus falou mais sobre o inferno do que sobre o Céu. É por esse motivo que eu passei a minha vida convidando as pessoas do mundo: Venha a Jesus como você é, e ele lhe receberá e fortalecerá a cada passo do caminho.
A mídia secular conta, frequentemente, histórias de homens e mulheres que cometem crimes horríveis, e a humanidade exige que essas pessoas paguem pelo que fizeram. No entanto, a humanidade se ressente por Deus exigir que paguemos pelos pecados cometidos contra Ele. Deus se mostra um Pai amoroso ao enviar o seu próprio sacrifício, seu único Filho, para morrer no lugar do homem, pagando a penalidade do pecado que a Bíblia diz que “tão de perto nos rodeia”. (Hebreus 12:1). Muitas pessoas que transgridem as leis de Deus se ressentem por seus pecados serem julgados por um Deus justo. Rejeitamos a ideia de nossas próprias transgressões, mas quando se trata de faltas cometidas em um jogo de futebol, por exemplo, nós aceitamos as regras; na verdade as amamos. Se estamos torcendo pelo nosso time e a equipe adversária comete uma falta, nós comemoramos. Isso está no coração do homem, mas posso garantir que Deus não se alegra quando cometemos faltas (pecados) contra Ele. Seu coração se entristece. O pecado é veneno e destrói. A salvação é o antídoto que purifica.
Um presidente da Universidade de Harvard, uma vez me disse que o que os jovens mais desejam é “pertencer”. Multidões estão dispostas a pertencer a praticamente qualquer coisa, exceto a Deus. A raça humana sempre esteve em uma busca por verdade e aceitação, no entanto, homens e mulheres não estão dispostos a aceitar Aquele que é a verdade. Em vez disso, estão se voltando para uma nova mistura de fé que está na moda, um pouco de cristianismo, um pouco de budismo e um pouco de nova era. Esse é um truque do diabo, que adora misturar um pouco da verdade com suas mentiras. A Bíblia nos adverte sobre isso e nos diz que devemos nos agarrar à verdade e lutar pela fé. “Nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios… tendo cauterizada a sua própria consciência”. (1 Timóteo 4:1-2).
Mas a tecnologia é um presente de Deus quando é usada para proclamar o evangelho. É por isso que estou animado com o My Hope, um programa evangelístico desenvolvido pelo nosso ministério e que tem sido usado em todo o mundo. Através de todos os meios confiáveis de comunicação, estamos proclamando as Boas-Novas de que Deus ama os pecadores e chama homens e mulheres de todos os lugares a se arrependerem e se voltarem a Ele, recebendo a verdadeira esperança que vem de Deus. Tenho me preparado há meses para pregar essa mensagem através do My Hope America, um especial de televisão que será assistido nos lares de toda a nação americana na semana do meu aniversário de 95 anos. Não consigo pensar em nada melhor para comemorar mais um ano de vida do que proclamar a verdade de Deus. Oro para que todos os cristãos abram suas casas para seus familiares e vizinhos que precisam de Cristo e assistam o que Deus está fazendo nos dias de hoje, que podem até parecer tenebrosos, mas que estão cheios de esperança.
Essa é a mensagem do livro e do nosso próximo especial de televisão desse ano. “Esperança e mudança” tornou-se um clichê nos Estados Unidos nos últimos anos. No livro, eu escrevo sobre as decepções que os americanos experimentaram quando a esperança e a mudança prometidas pelos homens falharam. Mas não há nenhuma decepção no Deus da esperança. A Bíblia diz que é em Jesus, o Filho de Deus, que o mundo pode ter esperança e que o “Deus da esperança” pode nos encher de alegria e paz em nossa crença nessa grande verdade por meio de seu poder. (Romanos 15:12-13).
É sempre um prazer ler artigos que exaltam a Jesus Cristo e indicam as pessoas à cruz, e eu encorajo os editores, escritores, colaboradores, pesquisadores e o conselho de administração a sempre manterem Cristo no centro de tudo. Honremos a ele, e a ninguém mais.

No Novo Testamento, quando as pessoas ouviam a verdade que Jesus ensinava e recebiam a gloriosa dádiva do perdão e da esperança de vida eterna no Céu, as outras pessoas que observavam a mudança em suas vidas, as chamavam de cristãs – seguidoras de Cristo. (Atos 11:26). Assim como Jesus veio voluntariamente para salvar a humanidade do pecado, eu, de bom grado, o sirvo e procuro glorifica-lo com minha vida, porque sou um filho do Rei. Sermos chamados de cristãos deve fazer com que nos identifiquemos com as exigências que Cristo faz àqueles que lhe pertencem. Ele diz que pagamos um preço por segui-lo.
A minha pregação é de evangelista e eu sinceramente acredito no ensino fundamental das Sagradas Escrituras. Essa é a base do meu livro. Espero que as pessoas o leiam. Meu desejo é que os leitores compreendam o privilégio e a responsabilidade da vida cristã. Quando Jesus se torna nosso Mestre deixamos de lado nosso velho caminho e passamos a trilhar o seu. Nem sempre é fácil, mas é extremamente produtivo e desafiador, porque aqueles que o seguem tornam-se luzes brilhantes em um mundo repleto de escuridão. É por isso que os cristãos têm esperança. A razão de eu ter esperança para o mundo é porque Cristo morreu pelo mundo inteiro e está chamando os perdidos e cansados para se aproximarem dele. Jesus disse que “veio buscar e salvar o que estava perdido”. (Lucas 19:10).
Por que, de acordo com o título do livro, é a salvação a razão da sua esperança?
À medida que fui me aproximando de completar 95 anos de idade, eu sentia uma necessidade de escrever um livro que abordasse a epidemia do “crendismo fácil”. A mentalidade que existe hoje é que se as pessoas acreditam em Deus e fazem boas obras, elas vão para o Céu. Mas existem muitas questões que devem ser respondidas. Existem duas necessidades básicas que todas as pessoas têm: a necessidade de esperança e a necessidade de salvação. Não me surpreende nem um pouco que as pessoas creiam com facilidade em um Deus que não faz exigências, mas esse não é o Deus da Bíblia. Satanás têm, de maneira ardilosa, enganado as pessoas, as fazendo acreditar que podem crer em Jesus Cristo sem serem transformadas, mas essa é uma mentira do Diabo. Aqueles que dizem que se pode ter Cristo sem abrir mão de nada estão sendo enganados. Embora eu não seja mais capaz de pregar em um púlpito, Deus colocou no meu coração um desejo ardente de dividir essa mensagem no formato de um livro – mensagem esta que ecoa dentro de mim toda vez que assisto ao noticiário. Quando visito pessoas com diferentes histórias de vida, ouço a mesma pergunta: “O que está acontecendo com o mundo?”.
Muitos políticos e líderes do governo já me fizeram essa pergunta. Inúmeros estudantes em campus universitários imploraram para ouvir a verdade. Eu sempre expliquei que o Deus Todo-Poderoso é o arquiteto da Terra, o Criador da humanidade e quem formou a alma. Ele é o Princípio e o Fim, o Doador e Consumador da Fé. Todas as respostas estão na Palavra revelada de Deus. A salvação é uma dádiva de Deus para o mundo, mas a dádiva do Seu amor e perdão deve ser aceita em Seus termos – não nossos. Dádivas nunca são forçadas, pois são oferecidas e recebidas. Muitos hoje dizem que a ideia de redenção é antiquada. Escrevo no livro sobre Hollywood, e até mesmo sobre futebol americano profissional, adoráveis histórias de redenção. Por quê? Um crítico de cinema afirmou que as pessoas desejam superar aquilo que as aflige no interior. Cristo é o único que pode tirar o desespero que existe dentro de nossos corações. Esta é a razão da minha esperança, que pessoas de todos os lugares abram seus corações à salvação de Cristo – a dádiva redentora que oferece paz e a certeza da vida eterna.
Por que você acha que Deus achou por bem dar-lhe mais tempo na terra antes de chama-lo para o Céu?
Por passar mais de 70 anos viajando e pregando ao redor do mundo, não tive muito tempo para refletir. Mas não importa onde eu estivesse, quando voltava para casa, Ruth estava sempre aqui me esperando. Nós apreciamos esses momentos, e sempre encontrávamos tempo para buscar ao Senhor juntos, nos alegrando com as respostas às nossas orações. Sinto falta dessa comunhão com ela. Ela era uma guerreira de oração e adorava conversar sobre a Bíblia. Ruth foi para o Céu há seis anos e eu acredito que o Senhor me deu esse período da vida para considerar tudo o que ainda resta a fazer e a ser fiel à mensagem de Cristo, enquanto ainda tenho vida. Quer preguemos em um púlpito ou nos sentemos em contemplação silenciosa, há sempre muito mais a aprender à medida que buscamos a face do Senhor. Ao olhar para trás, vejo que houve momentos em que não fui tão forte quanto deveria, mas meu coração e meu ministério sempre estiveram enraizados na Palavra de Deus. A mensagem que eu prego está ancorada no que “a Bíblia diz”.
Como você selecionou os temas e ilustrações que tratam tão especificamente das necessidades das pessoas?
Este livro aborda muitas questões e preocupações que pesam no meu coração e, apesar de já ter escrito mais de 30 livros, acredito que este se concentra em questões presentes nas mentes de pessoas de todos os lugares. Há tantas religiões no mundo e eu nunca presenciei tanta confusão como existe hoje sobre onde encontrar a verdade. Vemos pessoas pregando que Deus é um Deus de amor, não de ira. Pessoas que proclamam que o Céu é real, mas que o inferno é apenas um produto da imaginação. À medida que fazia a pesquisa para esse livro, meu coração partia ao ouvir várias pessoas preconizando que o inferno será um happy hour sem fim, comediantes famosos afirmando que estão felizes em saber que irão para lá um dia.
Em seu livro, você levanta a seguinte questão: Quem se recusaria de ser livrado de uma tragédia? Por que isso?
Não parece razoável alguém recusar ser resgatado de um navio naufragando, mas algumas pessoas já fizeram isso, por não acreditarem realmente que se afogariam. Da mesma maneira, o mundo está cheio de pessoas que não acreditam que se morrerem em pecado irão para o inferno e, portanto, se recusam a serem salvas pela Cruz do Senhor Jesus Cristo.
Você escreve que o “pecado está na moda”. O que quer dizer com isso?
Na sociedade do século 21, as pessoas fizeram uma transformação no pecado, o chamando de erro. Deus chama de iniquidade. É uma doença da alma. A sociedade geralmente deseja fazer campanha contra doenças, levantar dinheiro para erradica-la. Mas a doença do pecado é celebrada e glorificada pela sociedade, especialmente dentro da cultura popular atual, e o preço que se paga nos âmbitos físico, emocional e espiritual é totalmente ignorado. A sociedade pode se gabar de que o “pecado está na moda”, mas a verdade é que o pecado está em você, em mim e em todas as pessoas.
A sociedade de hoje é obcecada pela tecnologia, tema que você comenta em detalhes. Existe uma visão bíblica acerca da tecnologia?
A Bíblia declara que “não há nada de novo debaixo do sol” (Eclesiastes 1:9). Nada surpreende Deus. Ele permite que sua criação explore os recursos que ele nos deu na terra. Nós certamente observamos a infinidade dos recursos de comunicação explodir quando entramos no século 21. Eu sempre amei a arte da comunicação, e não há dúvida de que meu ministério se beneficiou muito através da utilização da amplificação e ampliação em arenas e estádios ao redor do mundo. A televisão e o rádio permitiram que o evangelho alcançasse os confins da terra, como a Bíblia previu. Mas apesar de Deus permitir que venham bênçãos de invenções tão grandiosas, como dispositivos móveis e sem fio, Satanás também tem usado a tecnologia para avançar, de maneira inteligente, o seu engano. Há gerações hoje que se orgulham de sua capacidade de se comunicar instantaneamente através do Facebook ou Twitter, mas são incapazes de se comunicar pessoalmente. As pessoas estão encontrando consolo sentadas em frente à tela do computador dispostos a falar com estranhos sobre qualquer coisa, através da comunicação eletrônica, mas não acreditam que Deus pode ouvir seu clamor de solidão, tristeza e dor.
Sessenta anos atrás, você acordou no meio da noite com um sonho de começar a revista Christianity Today. A revista ainda está em circulação, agora alcançando milhões de pessoas, juntamente com uma série de publicações irmãs. Isso é surpreendente e encorajador para você?
Eu agradeço a Deus e dou toda a glória a Ele por todos os meios que levam a Sua mensagem aos corações e mentes das pessoas. A Christianity Today tem sido boa para mim e para o ministério que Deus nos deu. Estou grato pela revista estar apoiando My Hope. Agradeço pela oportunidade de compartilhar sobre esse livro que é tão importante para meu coração.
Fonte: Christianity Today

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013



Igrejas arrecadaram R$ 20 bilhões ano passado

Lei da Informação permitiu saber dados oficiais



As igrejas brasileiras arrecadaram R$ 20 bilhões. 
Para ter-se uma idéia sobre o que representa essa montanha de dinheiro, basta dizer que esse valor equivale a quase total do valor destinado ao programa Bolsa Família. A cifra supera, também, o orçamento de 15 ministérios da República.
Vale destacar que esses 20 bilhões de reais corresponde à soma que inclui igrejas católicas, evangélicas e demais.  A fonte dos dados é a própria Receita Federal e  foi obtida pela FolhaSP que usou a recente  Lei de Acesso à Informação. 
A maior parte da arrecadação tem como origem a fé dos brasileiros: R$ 39,1 milhões foram entregues diariamente às igrejas, totalizando R$ 14,2 bilhões no ano.
"A igreja não é uma empresa, que vende produtos para adquirir recursos. Vive sobretudo da doação espontânea, que decorre da consciência de cristão", diz dom Raymundo Damasceno, presidente da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil).

domingo, 21 de outubro de 2012

Educando para ser a diferença



No dia 15 de outubro foi comemorado o dia do mestre. Nosso reconhecimento e carinho  a  profissionais tão importantes.

“Não detenhas o bem... estando na tua mão poder fazê-lo” (Prov. 3.27).

“Ninguém escapa da educação”. Seja em casa, na igreja, na rua ou na escola, todos estamos de alguma forma envolvidos no processo permanente de ensino e aprendizagem, não é mesmo?

Pensar a educação, portanto, é refletir criticamente sobre a própria vida social, que é complexa.
O sujeito aprendiz não é passivo. Não é só na escola que ele é educado, formado, informado e influenciado. A família, a igreja, a comunicação em massa e muitas outras instâncias, instituições sociais e culturas, também orientam percepções, visões de mundo, valores e “educações”.

Ao pensar na Missão Anhanduí, vejo que o Projeto Redenção -- braço de inclusão social da nossa Missão, se transforma rapidamente num desses espaços educativos, onde dia após dia, refletimos sobre a finalidade da educação cristã missionária.
Acreditamos nas nossas possibilidades de “educar para a diferença”, ou seja, formar alunos que sejam luz do mundo e sal da terra. Alunos/discípulos que sejam agentes de ações significativas na vida pessoal,
família e sociedade, a partir do aprendizado bíblico que recebem.

Essas ações significativas estão embasadas no que ensinou e disse nosso Mestre, por excelência, que veio ao mundo para cumprir o ministério designado pelo Pai e, ao voltar para o céu, responsabilizou seus
seguidores a serem ministros, cumprindo assim a tarefa dada: levar as boas novas, numa perspectiva de olhar o ser humano como um todo (integralidade da missão).

O ministério de Jesus, na realidade, tornou-se um fortíssimo movimento de confrontação das injustiças sociais, da opressão, porque o tempo todo Jesus ensinou sobre o amor, educou para valorização da vida, e mostrou a falta de conteúdo das práticas legalistas, promoveu a dignidade humana e o respeito aos direitos sociais.

Quem aceitou o conteúdo das aulas de Jesus (que era Ele mesmo), experimentou a alegria e a esperança.
Todo discípulo/aprendiz que passou pela “escola de Jesus”, ganhou uma nova vida.

Pergunto:
E hoje, qual é a ênfase das nossas práticas educativas?
Qual a fonte que direciona nossas ações?
O que se perdeu ao longo dos tempos?

Neste mês em que celebramos a educação, através do dia do professor, precisamos ser alunos e
aprender com Jesus; refletir e redirecionar nossos esforços, tempo, investimento de vidas e recursos para o que realmente importa.

Nossa oração é que a MISSÃO ANHANDUÍ continue ministrando compaixão e graça através dos atos educacionais cotidianos. Cada funcionário seja um "Pai-dagogo" missionário até a volta de Jesus Cristo.

OS GRANDES REINOS DO MUNDO


Os Grandes Reinos do Mundo

É uma experiência fantástica! Todos os presentes ficam em pé à medida que a melodia triunfante do “Coro de Aleluia” invade o auditório:
Aleluia! Aleluia! Aleluia!
Pois o Senhor onipotente reina...
O reino deste mundo
Se tornou o reino do Senhor e do Seu Cristo...
E Ele reinará para sempre...
Rei dos reis! E Grande Senhor!
Aleluia!
O clímax do Messias de Georg Friedrich Händel, extraído do último livro da Bíblia, descreve o evento mais significativo nas profecias: a revelação de Jesus Cristo. O apóstolo João escreveu as palavras, e elas ampliam uma profecia do Livro de Daniel, o qual apresenta o esboço da progressão da história humana, que culmina no mesmo glorioso evento.
No ano 605 a.C., Nabucodonosor invadiu Jerusalém. Tendo recebido a notícia que seu pai, Nabopolasar, havia morrido, ele voltou à Babilônia para assumir o trono, levando consigo utensílios saqueados do Templo e também um seleto grupo de jovens judeus cativos. Daniel estava entre eles. Esta foi a primeira deportação. A última terminou em 586 a.C., com a destruição de Jerusalém e do Templo que o rei Salomão havia construído.
Na Babilônia, Daniel serviu a Deus com toda a dedicação. Ele demonstrava uma sabedoria tamanha que conquistou um lugar de proeminência que durou o tempo do reinado de vários reis, prolongando-se além da época do Império Babilônico. Não nos surpreende que Deus tenha confiado a ele a sinopse da história do mundo, uma vez que ele era “muito amado por Deus” (Dn 9.23; Dn 10.11,19).
Logo depois de chegar à Babilônia, Daniel interpretou o sonho problemático de Nabucodonosor a respeito de uma grande imagem com a cabeça de ouro, peito e braços de prata, abdômen e coxas de bronze, pernas de ferro e pés de ferro e de barro (Dn 2.21-35). Enquanto o rei a observava, uma pedra esmagou os pés da imagem, fazendo aquele colosso se despedaçar no chão.
Daniel explicou que a cabeça de ouro representava a Babilônia. Depois se seguiram três impérios gentílicos sucessivamente inferiores, que finalmente foram transformados em pó e espalhados pelo vento.

Os Três Primeiros Animais

Aproximadamente 50 anos mais tarde, Daniel teve um sonho que se assemelhava ao sonho de Nabucodonosor. De dentro de um mar turbulento e agitado emergiram quatro animais correspondendo aos quatro reinos do sonho de Nabucodonosor. Os dois sonhos enfatizam os mesmos impérios mundiais. Vistos de uma perspectiva humana, escreveu o estudioso da Bíblia John Walvoord, parecem “gloriosos e impositivos”; mas, do ponto de vista divino, as características dominantes são “a imoralidade, a brutalidade e a depravação”.[1]

Leão

O primeiro animal era como um leão, tinha asas de águia, e é quase que universalmente reconhecido como a Babilônia (Dn 7.4; cf. Jr 49.19-22). Enquanto Daniel olhava, as asas foram arrancadas, limitando seu potencial para futuras conquistas (Dn 7.4).[2] Ele foi“levantado da terra e posto em dois pés, como homem; e lhe foi dada mente de homem” (v.4). Muitos crêem que isso se refere ao tempo em que Deus julgou Nabucodonosor por seu orgulho, fazendo-o ficar como um animal durante sete anos. Ele emergiu com uma nova atitude diante de Deus (Dn 4.36).

Urso

Movendo-se com dificuldade pela praia atrás do leão com asas, estava uma criatura“semelhante a um urso, o qual se levantou sobre um de seus lados; na boca, entre os dentes, trazia três costelas” (Dn 7.5). O urso lento e desajeitado com um apetite voraz representa acuradamente o Império Medo-Persa. Grande e poderoso, ele conquistava através da “força dos números, por meio de uma capacidade elástica de absorver as causalidades”.[3] O urso levantado sobre um de seus lados parece indicar a crescente dominação da Pérsia, que finalmente absorveu os medos.[4]
As costelas entre os dentes do urso representam três reinos que ele devorou; são provavelmente o reino da Lídia, que caiu sob o poder de Ciro em 546 a.C.; o Império Caldeu anexado em 539 a.C.; e o Império Egípcio dominado sob o poder de Cambises em 525 a.C.[5] Ao urso foi dito: “Levanta-te, devora muita carne” (Dn 7.5).
Em outra das visões de Daniel, o império é retratado como um carneiro com um chifre mais alto do que o outro, que “dava marradas para o ocidente, e para o norte e para o sul; e nenhum dos animais lhe podia resistir” (Dn 8.4).

Leopardo

A próxima criatura que surgiu da arrebentação era “semelhante a um leopardo, e tinha nas costas quatro asas de ave; tinha também este animal quatro cabeças, e foi-lhe dado domínio” (Dn 7.6). A velocidade do leopardo, acelerada por quatro asas, caracterizava com precisão os exércitos da Grécia comandados por Alexandre o Grande, que conquistou o mundo em aproximadamente uma década. A história mostra que logo após sua morte, em 323 a.C., o Império Grego foi dividido em quatro partes, entre Antípater (que foi sucedido por Cassandro), Lisímaco, Seleuco e Ptolomeu.[6]
Na visão subseqüente, o Império Grego é representado por um bode com um grande chifre que é quebrado e substituído por quatro chifres notáveis (Dn 8.5,8,21). Depois, de um dos quatro chifres, surgiu um pequeno chifre, historicamente personificado por Antíoco IV, que governou a Síria de 175 a 164 a.C. (v.9). Buscando helenizar Israel, ele baniu o judaísmo, sacrificou um porco no altar do Templo, e erigiu uma estátua de Zeus nos átrios do templo. Essa estátua tinha a aparência do próprio Antíoco. O Templo foi mais tarde retomado e novamente dedicado a Deus, como Daniel profetizou (v.14).

A Besta Terrível

O último animal que emergiu do mar era “terrível, espantoso, e sobremodo forte, o qual tinha grandes dentes de ferro; ele devorava e fazia em pedaços, e pisava aos pés o que sobejava; ... e tinha dez chifres” (Dn 7.7). Sem possuir nenhum equivalente no mundo animal, esse monstro simboliza “um poder mundial singularmente voraz, cruel e também vingativo”.[7]
Segundo Walvoord: “O Império Romano foi sem escrúpulos e implacável na destruição de civilizações e povos, matando cativos aos milhares ou vendendo-os como escravos às centenas de milhares”.[8]
Nada na história até hoje equivale à descrição: “Os dez chifres correspondem a dez reis que se levantarão daquele mesmo reino” (v.24). Como os artelhos no sonho de Nabucodonosor, os dez chifres indicam uma futura coalizão de governadores que existirão contemporaneamente.
Enquanto Daniel olhava, ele viu “que, entre eles subiu outro chifre pequeno, diante do qual três dos primeiros chifres foram arrancados; e eis que neste chifre havia olhos, como os de homem, e uma boca que falava com insolência” (v.8). Não devendo ser confundido com o “pequeno chifre” associado ao Império Grego, o chifre de Daniel 7.8 emerge depois de haver deposto três governadores e representa o ditador mundial final (cf. Dn 7.24-25; Dn 11.36-45; 2 Ts 2.3-8; Ap 13.1-8).[9] Sob sua liderança, o Império Romano ressurge refletindo seu caráter enganoso, blasfemo e implacável.
Exigindo que o mundo o adore e destruindo todos os que se recusam a se sujeitar, esse líder mundial final é o Anticristo. Ele concentrará sua hostilidade contra o povo judeu, resultando em “grande tribulação, como desde o princípio do mundo até agora não tem havido e nem haverá jamais” (Mt 24.21).

Uma moeda de bronze, cunhada após a destruição de Jerusalém ocorrida em 70 d.C. Na frente/cara vê-se um retrato do imperador romano Vespasiano; no verso/coroa, vê-se a inscrição latina “Judea Capta”, que significa “A Judéia está vencida”.
Alarmado, Daniel ficou olhando até que viu “que o animal foi morto, e o seu corpo desfeito e entregue para ser queimado” (Dn 7.11), fazendo um paralelo com a revelação do apóstolo João na qual “a besta foi aprisionada (...) [e ela, juntamente com o falso profeta,] foram lançados vivos dentro do lago de fogo que arde com enxofre” (Ap 19.20).
O Anticristo será o primeiro habitante do Lago de Fogo, e sua destruição põe fim à dominação gentílica do mundo.
O Messias, representado pela pedra que “foi cortada sem auxílio de mãos” no sonho de Nabucodonosor, então estabelecerá Seu reino, como descrito por Daniel: “Eu estava olhando nas minhas visões da noite, e eis que vinha com as nuvens do céu um como o Filho do Homem, e dirigiu-se ao Ancião de Dias, e o fizeram chegar até ele. Foi-lhe dado domínio, e glória, e o reino, para que os povos, nações e homens de todas as línguas o servissem; o seu domínio é domínio eterno, que não passará, e o seu reino jamais será destruído” (Dn 7.13-14).
Naquele momento, “o reino do mundo [se tornará] de nosso Senhor e do seu Cristo, e ele reinará pelos séculos dos séculos” (Ap 11.15). Aleluia! (Charles E. McCracken - Israel My Glory - http://www.chamada.com.br)

Notas:

  1. John Walvoord, Daniel: The Key to Prophetic Revelation [A Chave Para a Revelação Profética] (Chicago: Moody Press, 1971), 151.
  2. Albert Barnes, Notes on the Old Testament [Notas Sobre o Antigo Testamento], “Daniel” (Grand Rapids, MI: Baker Book House, 1980), 47.
  3. Will Durant, Our Oriental Heritage [Nossa Herança Oriental] (New York: Simon and Shuster, 1954), 360.
  4. Walvoord, 156.
  5. Frank E. Gabelein, Ed., Expositors Bible Commentary [Comentário Bíblico de Expositores] (Grand Rapids: Zondervan, 1985), 7:86.
  6. Ibid.
  7. H. C. Leupold, citado em Walvoord, 161.
  8. Ibid.
  9. H. A. Ironside, Lectures on Daniel the Prophet [Palestras Sobre Daniel o Profeta] (Neptune, NJ: Loizeaux Brothers, 1982), 133.
Charles E. McCracken é diretor de The Friends of Israel para o Canadá, em Brampton, Ontário.

Publicado anteriormente na revista Chamada da Meia-Noite, Fevereiro de 2011.

Revista mensal que trata de vida cristã, defesa da fé, profecias, acontecimentos mundiais e muito mais. Veja como a Bíblia descreveu no passado o mundo em que vivemos hoje, e o de amanhã também. 

Jogador Rivaldo inaugura igreja na África


O EVANGELHO EM ANGOLA

     O pentacampeão Rivaldo inaugurará na quinta-feira (18) uma igreja em Angola, na África. A Comunidade Evangélica Shammah foi construída com a ajuda do jogador evangélico e está nos últimos reparos. Rivaldo mostra estar bastante orgulhoso por completar esta missão.
     “A nossa Igreja aqui em Angola está quase pronta. A inauguração será no dia 18”, anunciou ele ao site africano Platina Line.
     O terreno da igreja foi comprado pelo jogador meses antes dele assinar contrato com o time local. Desde o início ele sabia que não estava indo apenas para ser jogador, mas também para cooperar com a igreja. Rivaldo joga hoje no time de angola Kabuscorp e é artilheiro.
     Aos 40 anos de idade, Rivaldo se orgulha de sua escolha. “Quero compartilhar algo com vocês. Deus já tinha preparado este meu templo. O bispo Victor é quem vai comandar a igreja”, anuncia ele.
     Em entrevista ao Globo Esporte, Rivaldo falou sobre suas perspectivas no Evangelho.
     “Eu estou tentando construir essa igreja porque sou membro dessa igreja, mas não sou pastor!” esclarece o jogador. Mas almeja chegar ao posto: “Quem sabe um dia, quem sabe eu consiga e seja um pastor!”
     A Igreja foi construída na perifeira de Luanda, em Angola. Segundo o atleta não foi construída no centro porque precisavam construir a igreja em um lugar onde pessoas necessitam ouvir a palavra de Deus.
     “Essa igreja está sendo construída num lugar simples, onde nunca ninguém ouviu falar da palavra de Deus”.
     Rivaldo disse ainda sobre a necessidade de igrejas na África. “Aqui na África tem algumas igrejas, mas necessita de muito mais igrejas. Principalmente em pontos que não chegam o Evangelho”.
      Retrospectiva
     O simples pernambucano Rivaldo tem uma grande e respeitada trajetória no futebol. O jogador foi campeão brasileiro, espanhol, europeu e do mundo. Em 1999 foi considerado o melhor jogador do planeta quando jogava pelo Barcelona.
     Hoje faz parte do time Kabuscorp, de Angola que foi fundado em 1994. No ano passado o time chegou ao vice-campeonato angolano. No campeonato desse ano Rivaldo é artilheiro com 11 gols pelo time que luta pelas primeiras posições.
Rivaldo rejeita o título de estrela. O experiente jogador evangélico chega a treinar até muito mais do que os companheiros de time.

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Lições do capítulo 15 de Lucas


Em rápido passeio pelo capítulo 15 do Evangelho segundo Lucas neste feriadão de 12 de Outubro de 2012, encontro as parábolas da Ovelha Perdida, da Dracma Perdida e do Filho Perdido. 



1. Na parábola da Ovelha Perdida (capítulo 15:1-7) Jesus fala sobre a missão do pastor que sabe discernir o propósito de Deus priorizando a salvação, o resgate da ovelha que saiu do caminho, deixou o aprisco, se perdeu. É um animal do rebanho que se perde. Mas, não é um animal qualquer. É símbolo do ser humano, rebanho do Senhor.

A atitude do pastor é um contraste, se comparada com a atitude dos pastores de nosso tempo. Enquanto o primeiro deixa tudo e parte em busca da ovelha desviada, impulsionado pela compaixão, o que vemos hoje é o ativismo em busca da manutenção do próprio conforto. Aquele, deixa tudo e vai enfrentar as intempéries do tempo e do mundo para resgatar a única ovelha perdida. Porque 1,00% de prejuízo espiritual na igreja para ele era prejuízo demais.

Do ponto de vista de Deus, esse pastor cumpriu a sua missão com galhardia, a ponto de, com esta atitude compassiva, ter motivado uma festa no Céu.

Como pastores, onde têm sido nossas festas? No céu ou na terra?
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2. Na Parábola da Dracma Perdida (capítulo 15.8-10) a perda é uma moeda. Servia para o pagamento de um dia de serviço. Também é símbolo de valor. Aqui, quem sai em busca da moeda perdida é a dona da casa.

A atitude dessa senhora segue um roteiro: acende a luz, varre a casa e se esforça numa procura intensa até encontrar a moeda. Quantos valores nós temos perdido dentro de casa? Quantos prejuízos são amargados? Princípios da Palavra de Deus que devem reger a vida cristã que não estão sendo mais observados como antes? Esses valores precisam ser urgentemente resgatados.

Deus tem todo interesse em Restaurar os valores dele e do Seu Reino em nossa casa. Mas, essa restauração impõe certas providências que o titular da casa deve adotar.

O versículo 8 enumera as providências para que os valores do Lar sejam restaurados: 1. Acender a luz -- ligar a chave da Palavra (Salmo 119:105): "Lâmpada para os meus pés é a tua palavra; Luz para o meu caminho". 2.  Varrer a casa -- a limpeza da casa espiritual é uma tarefa diária e permanente. (Mateus 5.8; 23:25; João 3.10; 15.3; Hebreus 10.22 - "Cheguemo-nos com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé, tendo os corações purificados da má consciencia, e o corpo lavado com água limpa". 3. Procurar com diligência até achar. É a lição da perseverança. 

O versículo 9 mostra o resultado do resgate dos valores do Lar: alegria e testemunho. "Alegrai-vos comigo, porque já achei a dracma perdida". Uma vitória conquistada dentro de casa traz autoridade moral para evangelizar "amigas e vizinhas". Aquelas pessoas que muitas vezes ficam escandalizadas pela desarrumação da nossa casa por saberem que nos identificamos como crentes. Conhecem a nossa vida familiar, sabem que as coisas não vão bem e, até alegam essa desarrumação nossa para não aceitarem o convite para irem a um culto. Mas, quando nossos valores internos, pessoais e familiares, são restaurados, levantamos a cabeça e partimos para o evangelismo, e sentimos que está na hora de fazermos um culto no lar, chamando amigos e vizinhos para constatarem a transformação ocorrida. Sem cumprir cada etapa dessa busca nosso testemunho é frágil e comprometedor.

A missão do pastor que reencontrou a ovelha desviada promoveu uma "festa no céu", enquanto aqui, ao reencontrar os seus valores dentro do Lar, a mulher também promove "alegria diante dos anjos de Deus" (v. 10)
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3. Na Parábola do Filho Pródigo [esbanjador] registrada neste capítulo 15.11-32 a perda é dramática. O filho mais novo se perde no mundo. Observe que os lugares em que se deve dar nossa procura vão ficando cada vez maiores: a moeda foi perdida dentro de casa, a ovelha foi perdida na região, mas, o filho se perdeu no mundo! Ou seja, o território da busca é infinitamente maior.

Jesus não detalha de onde veio a inspiração do filho que quiz ir embora. Seria dificuldade de relacionamento em casa? falta de diálogo com o pai? brigas com o irmão mais velho? ou, cilada do inimigo que está sempre espreitando a família para destrui-la? Talvez fosse mesmo o desejo, a intuição, o instinto pecaminoso de "conhecer o mundo", "ter minha própria experiência", ou até a arrogância de pensar que em sua casa "ninguém sabia de nada" e que ele iria mostrar a todos "como se vence na vida sem precisar ficar ouvindo essas chatices dentro de casa"!

O rapaz foi embora, o dinheiro acabou, os "amigos" sumiram, a fome, o frio e a miséria chegaram, trazendo consigo o ácido corrosivo que destrói a personalidade e derrete a motivação: a depressão.

O pai nunca perdeu a esperança de resgatar o filho sem juízo. 
E, a cada amanhecer, procurava sinais de que o filho ao menos continuava com vida. Até que o filho "tornou em si" (versículo 17). 
O filho, naturalmente, estava "fora de si", desatinado, sem estrutura emocional nem psicológica para levar uma vida normal. Também não sabemos se aquela família era normal. Mas, chegando ao fundo do poço, em meio a um turbilhão de pensamentos negativos, sua mente recebe a luz de uma lembrança do passado em família. (Provérbios 22.6). Ele começa a analisar a realidade da sua casa, os ensinos recebidos, as palavras do pai, os valores da mãe. Veio à tona  até o conceito de bom patrão que era seu pai, visto pelo tratamento humano e correto dispensado aos empregados. 

Chegou a hora do retorno e o rapaz toma uma atitude: vou me levantar e partir em busca de um reencontro com meu pai. Note que a motivação dele era apenas a sobrevivência (versículo 17): lá em casa até os empregados têm fartura enquanto eu, aqui, estou morrendo de fome.

"E, levantando-se, foi para seu pai" (versículo 20):
 - Ninguém levanta por conta própria. Precisamos de uma força maior. É quando o Espírito Santo entra em ação, derramando sobre nós a graça divina. E nesse momento que retomamos o juízo normal e conseguimos enxergar o ambiente da Casa do Pai e reconhecer que é lá o nosso lugar.

O pai cumpre o propósito que havia colocado no coração desde o dia em que o filho foi embora: 

  • Restaura a dignidade do filho dando-lhe o perdão antecipado (versículo 20), 
  • Dá-lhe roupas novas (Salmo 51);
  • Restaura a aliança (anel na mão);
  • Dá-lhe sandálias (Efésios 6.15), para que seus estejam seguros no Evangelho.                                                                                                     
O Pai, naquele momento, reconheceu que o inimigo não era o filho, mas, o maligno. E que toda as dificuldades que temos a enfrentar dentro de casa, com o nosso círculo familiar, têm uma única e conhecida origem: o reino das trevas. Qualquer pessoa da família que age contra nós, assim como esse rapaz, "está fora de si". (Efésios 6.10-19).

O versículo 24 termina com uma frase emblemática: "E começaram a alegrar-se". Essa deve ser a nossa atitude em casa. Tendo em vista que vivemos uma guerra espiritual permanente, enfrentamos fatos que a todo instante nos entristecem. Mas, o exemplo aqui é inspirador: assim que a tristeza vier rondar a nossa casa, vamos começar a nos alegrar. Não vamos alimentar o círculo vicioso da tristeza. Vamos interrompe-lo sempre começando a nos alegrar. Porque a alegria do Senhor é a nossa força. (1° Reis 1.40; 1° Crônicas 12.40; 16.27; Neemias 8.17; Ester 9.22; Salmos 51.8,12; 59:16; 97.11; João 16.20, 22; Neemias 8.10). Faça esse propósito, de hoje em diante: Não importa o que acontecer, eu me alegrarei no Deus da minha salvação. 
Habacuque 3:
17 Porque ainda que a figueira não floresça, nem haja fruto na vide; ainda que decepcione o produto da oliveira, e os campos não produzam mantimento; ainda que as ovelhas da malhada sejam arrebatadas, e nos currais não haja gado;
18 Todavia eu me alegrarei no Senhor; exultarei no Deus da minha salvação.
19 O Senhor Deus é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas. 

O filho mais velho se revoltou (v. 28). 
Mas, a alegria já havia começado. 
Com isso, o pai teve paz para enfrentar o novo problema. Argumentou com firmeza, mostrou-lhe a nova realidade. Reafirmou a sua condição de filho e herdeiro (v.31). E, por fim, evidenciou que a base do Reino do Céu é a maravilhosa e interminável Graça do Senhor, manifestada na busca incessante do desviado (ovelha), do perdido (moeda) e do ingrato (filho). E que a alegria é a fonte geradora da motivação permanente e indispensável para tocarmos nossa vida e missão de resgate:(v.32) - porque era justo nos alegrarmos e festejarmos, porque este teu irmão estava morto, e reviveu; estava perdido e foi achado.  

Pr Uberlan Coronel
Dr Geová, Efraim e Bruno



Bruno (Nova Zelândia) e Nivaldo



Da esquerda para a direita: Pr Luis Paulo e Leonice; Adriana e Beto; Miss. Flêudina e Pr Madoval; Prª Marya Vieira; Miss. Auxiliadora e Nilvanda-MCA
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Dia 7 de Setembro de 2012, aconteceu o 1° Mutirão Missionário em Anhanduí. Várias melhorias foram implementadas, tendo marcado o início da reforma parcial do templo que agora é sede própria da Missão Anhanduí.

O casal pastoral Elias e Marya Vieira receberam quase vinte voluntários para momentos de preciosa comunhão e muito trabalho.

Entrevistas na rádio local, almoço de confraternização, marcaram esse grande momento. A IBCP tem sido marcada por uma ação missionária ímpar em 2012, e Anhanduí tem sido abençoado com frutos dessa nova visão.


quarta-feira, 10 de outubro de 2012


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Luz do Mundo, Sol da Justiça

Luz do Mundo, Sol da Justiça
Nascer do Sol em Mato Grosso do Sul